quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma Caixinha de Surpresas

Dizem que a vida é “uma caixinha de surpresas”. Por mais que tentemos controlar as situações, e às vezes temos a impressão de que estamos conseguindo, nunca sabemos o que acontecerá nos momentos futuros de nossas vidas.
A incerteza do porvir gera em nós humanos o famoso sentimento da ansiedade. Provavelmente conhecida por todas as pessoas que já viveram neste planeta, a ansiedade, que para alguns pode ser apenas um “friozinho na barriga” ou um pequeno nervosismo, se cultivada, como qualquer outro sentimento, bom ou ruim, cresce e pode ganhar muita força.
Até mesmo a criação de uma declaração de propósitos, aliada a incrível habilidade humana de conseguir transformar algo que tem o objetivo de beneficiar, pode se transformar em mais um motivo para se ter ansiedade. “Conseguirei atingir os propósitos da declaração?”, “O que Deus pensará de mim se eu não atingi-los?”.
A Bíblia nos ensina a não andarmos ansiosos por coisa alguma. Com certeza Deus já sabia dos problemas que esse sentimento nos traria futuramente, e provavelmente já estava trazendo antes de serem escritas essas palavras. Problemas estes, que até se refletem no nosso físico, podendo gerar problemas à saúde.
Então o que fazer para acabar, ou amenizar consideravelmente este mau que nos prejudica tanto ao longo de nossas vidas aqui na terra?
Dizer que por alguém ser ansioso não está sendo um bom cristão, ou está se afastando de  Deus, é muito parecido com dizer que o sofrimento no  afasta de Deus, ou se estou sofrendo, logo, estou pecando. E o sentimento da ansiedade, como os outros sentimentos que nos afligem neste mundo, fazem parte da luta que passamos todos os dias para nos aproximarmos de Deus, e nos mantermos firmes e constantes junto a Ele.
O próprio Jesus nos disse que neste mundo sofreríamos aflições, mas para nos animarmos, pois Ele venceu o mundo.
Quanto à aflição em si, devemos pensar que quanto mais colocamos Deus no centro da nossa vida, menos ansiedade sentiremos. Quanto mais confiamos que suas promessas se cumprirão, menos nos preocuparemos com a parte do nosso futuro que não controlamos, e passamos a investir o nosso tempo no que podemos influenciar que é o que plantamos hoje, e colheremos um dia, aqui na terra, ou na eternidade com Cristo.

Autor: João Mateus Weschenfelder

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E o Verbo se fez carne...

“E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (João 1.14).
Essas palavras são muito conhecidas e significativas. Elas nos lembram que o Verbo, Aquele que criou todas as coisas e por meio de quem tudo subsiste, se restringiu. Deus se limitou e se fez gente. Jesus se desprendeu da glória celestial, onde os anjos o adoravam noite e dia, e se fez bebê, criança, jovem e adulto com o único propósito de nos fazer ver a glória.
A glória de Jesus foi vista, não quando ele estava em um alto lugar, em um lugar de imponência e resplendor, mas, sim, quando ele desceu a um lugar mais baixo, mais simples, menos pomposo; quando ele se desprendeu de tudo e passou a viver como as pessoas e entre elas. Por causa desse ato do Deus, João, aquele simples pescador de um mar tão pequeno, pode, andando e convivendo com Jesus, testemunhar essas palavras: “E VIMOS a sua glória”. A glória de Jesus foi vista porque, primeiro, antes de tudo, ele desceu do lugar mais alto para andar no lugar mais baixo.
A manifestação visível da glória de Deus não acontece nos lugares sublimes e cheios de brilho, mas, sim naqueles atos de desprendimento, de entrega e de renúncia em favor de alguém. Quando alguém se desprende da sua posição para estar com o outro; do seu dinheiro para ajudar a outro; da sua eloqüência para estar calado; da sua vaidade para tornar-se servo; da sua publicidade para tornar-se anônimo; da sua agenda para estar disponível; então, a glória de Deus encontra espaço para se manifestar.
Contudo, somente os pequeninos se dão conta da manifestação da glória de Deus. Aqueles que se acham ricos, poderosos e cheios de tarefas não conseguem percebê-la. Na verdade, eles acham que a renúncia e o desprendimento são um absurdo. Os valores deles são outros. Mas os pequeninos, sejam eles pescadores, pastores de animais, viúvas ou estrangeiros; sejam eles professores, cobradores, estudantes ou desempregados; sejam eles empresários, industriais, doutores ou advogados, se forem pequeninos, eles percebem Jesus e a manifestação da glória de Jesus nos atos de desprendimento. Eles reconhecem que aquela palavra, oferta, abraço, e-mail, companhia, presença, telefonema, aquele ato de desprendimento do outro veio da parte de Deus. E no coração, eles oram a oração de Zacarias: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo” (Lucas 1.68).
AUTOR: PASTOR GUSTAVO BESSA

sábado, 7 de agosto de 2010

FUGINDO DOS EXTREMOS

Não sou de hoje. Já vivi algumas décadas. Tenho visto muitas coisas irem e virem, bem como irem e não mais voltarem.


Sou do tempo em que pregadores viajavam de ônibus pelas estradas cheias de lama, especialmente no nosso sofrido Nordeste. Até empurrá-los, para saírem do atoleiro, já fiz.

Sou do tempo em que o dinheiro da passagem dos pregadores lhes era entregue contadinho, justinho, “timtim por timtim”. Nada mais.

Ofertas de amor? Que é isso, gente? Vamos deixar as heresias de lado. Tudo se faz por fé.

Vivi isso por mais de 30 anos.

Até que surgiu algo novo. A consideração para com os pregadores, que vivem pela fé, mas têm, também, estômago, família e compromissos diuturnos.

Hoje estamos vivenciando os extremos, jamais sonhados antes.

Por um lado existem os pregadores que estipulam dois mil dólares por uma noite de pregação (uma noite? uma hora, melhor dizendo e no outro extremo há os pastores “amigos” que lhes dão 50 reais para um cafezinho. Um bom dinheiro para um café com biscoito, uma insignificância para comprar uma boa camisa.

Precisamos encontrar um denominador comum para essa confusão que se estabeleceu.

Existem pregadores que enriqueceram em dez anos, em seus périplos nacionais e internacionais.

Recentemente um deles confessou a um amigo meu: “estou rico, famoso e cansado”.

Existem pastores que ajustam qualquer quantia e pagam qualquer preço milionário para terem o “privilégio” de ter uma estrela em seus púlpitos, mesmo que para entregar a mesma palavra pela milésima vez. Literalmente.

Existem líderes que dizem: “pode deixar, eu sei abençoar os homens de Deus” e estes são despedidos com preciosos tapas de fraternidade e orações poderosas. Ajuda financeira, que também vale nada.

Está faltando equilíbrio.

Entregar fortunas, recolhidas do dízimo suado dos membros da Igreja, para enriquecer as múltiplas contas bancárias dos pregadores-empresários, talvez não tenha muito apoio lá em cima.

A manipulação e a malversação do dinheiro sagrado de ofertas e dízimos certamente se constituem em novo item para o Tribunal de Cristo.

Certa igreja, que conheço muito bem, “contratou” um desses famosos para três dias de Congresso, numa igreja na terra de Tio Sam.

Jamais se viu ou ouviu tanta agitação. O povo literalmente pulava, corria e gritava, indo quase ao delírio. O discurso (mensagem? vamos usar as palavras com sabedoria, gente!) era de encomenda para conduzir a platéia às fronteiras do delírio.

Não foi um Congresso de Pão. Quase diria que foi de circo.

Na segunda-feira que se seguiu a Comissão reuniu-se para fazer a avaliação, a fim de apresentar ao Criador os frutos alcançados pelas criaturas.

Balanço final: 14 mil dólares de gastos, incluindo telefonemas internacionais, dados pela majestade, a fim de ajustar outros compromissos. Nem uma decisão para Cristo, nem uma reconciliação, nem um batismo com o Espírito Santo.

Deixo-lhes uma pergunta: valeu a pena?

Ultimamente minha esposa e eu decidimos de comum acordo combinar previamente com aqueles que nos convidam (com algumas exceções) os termos da oferta de amor.

Ela tem encontrado alguns que perguntam: “somente isso, irmã”? Eles se espantam, pois já haviam contatado os mega-pregadores, habituados a cachês milionários, com exigência inclusive para uma passagem extra: para o empresário (misericórdia!) ou para o “pajem de armas” que acompanha o notável tribuno, com a responsabilidade sacerdotal (!) de vender seus DVDs, bem como a árdua tarefa de contar e guardar o dinheiro.

Esta matéria teria o cheiro de desabafo?

Veja o outro lado da questão: o diabo, os demônios e o inferno não são capazes de apagar um avivamento.

Nós mesmos podemos fazê-lo. Tudo começa quando perdemos o equilíbrio.

Deixe seu comentário. E me diga se foi uma inutilidade escrever estas palavras.
AUTOR: PR. GEZIEL GOMES

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

"A ORAÇÃO"

CAUSAS DE FRACASSO NA ORAÇÃO

1. DESOBEDIÊNCIA: (Dt. 01: 42 ao 45) = A murmuração do povo, fez com que Deus se afastasse, mas mesmo assim Deus teve misericórdia e disse: Não vá, pois não estou convosco.

2. PECADOS OCULTOS: (Sl. 66: 18) = Não podemos nos entregar aos desejos da carne, pois alguns ninguém vê. Só Deus.

3. INDIFERENÇA: (PV. 01: 28 ao 30) = Não podemos ser ignorantes no que diz respeito a palavra de Deus, ao temor, ao conselho e a repreensão de Deus.

4. NEGLIGENCIA QUANTO À MISERICÓRDIA: (PV. 21: 13) = Precisamos amar as pessoas, mesmo os não crentes.

5. RECUSA EM PERDOAR OS OUTROS: (Mc. 11: 25 e 26) = Precisamos liberar o perdão. Não pode haver entre nós raiz de amargura.

6. INIQÜIDADE: (Is. 59: 02) = Precisamos nos arrepender para alcançarmos a face de Deus.

7. TEIMOSIA: (Zc. 07: 13) = Não podermos endurecer o nosso coração quanto a voz do Senhor, senão Ele não nos ouvirá.

8. INSTABILIDADE: (Tg. 01: 06 e 07) = A incredulidade é um veneno para a Igreja do Senhor. Precisamos crer.

9. INTEMPERANÇA: (Tg. 04: 03) = Não podemos compartilhar nada com o mundo. (Temperança ! qualidade daquele que é moderado nas paixões e nos apetites).


CONDIÇÕES PARA OBTER ÊXITO NA ORAÇÃO

1. CONTRIÇÃO: (II Cr. 07: 14) = Temos que nos derramar na presença do Senhor, como o vaso de Alabastro.

2. SINCERIDADE: (Jr. 29: 13) = Se buscarmos de verdade Ele nos ouvirá.

3. FÉ: (Mc. 11: 24) = A fé com certeza remove montanhas, Deus faz! Vamos ter fé.

4. JUSTIÇA: (Tg. 05: 16) = Temos que ser justos, ninguém é melhor que ninguém. Jesus morreu por todos.

5. OBEDIÊNCIA: (Iº Jo. 03: 22) = A obediência é uma das chaves da vitória.

6. SE FOR DA VONTADE DE DEUS: (Mt. 26: 37) = Até o próprio Jesus se preocupou em fazer a vontade de Deus.


AUTOR: Evangelista Geraldo de Almeida Filho (Geraldinho)