Dizem que a vida é “uma caixinha de  surpresas”. Por mais que tentemos controlar as situações, e às vezes  temos a impressão de que estamos conseguindo, nunca sabemos o que  acontecerá nos momentos futuros de nossas vidas.
A  incerteza do porvir gera em nós humanos o famoso sentimento da  ansiedade. Provavelmente conhecida por todas as pessoas que já viveram  neste planeta, a ansiedade, que para alguns pode ser apenas um  “friozinho na barriga” ou um pequeno nervosismo, se cultivada, como  qualquer outro sentimento, bom ou ruim, cresce e pode ganhar muita  força.
Até mesmo a criação de uma declaração de  propósitos, aliada a incrível habilidade humana de conseguir  transformar algo que tem o objetivo de beneficiar, pode se transformar  em mais um motivo para se ter ansiedade. “Conseguirei atingir os  propósitos da declaração?”, “O que Deus pensará de mim se eu não  atingi-los?”.
A Bíblia nos ensina a não andarmos  ansiosos por coisa alguma. Com certeza Deus já sabia dos problemas que  esse sentimento nos traria futuramente, e provavelmente já estava  trazendo antes de serem escritas essas palavras. Problemas estes, que  até se refletem no nosso físico, podendo gerar problemas à saúde.
Então o que fazer para acabar, ou  amenizar consideravelmente este mau que nos prejudica tanto ao longo de  nossas vidas aqui na terra?
Dizer que por alguém ser ansioso não  está sendo um bom cristão, ou está se afastando de  Deus, é muito  parecido com dizer que o sofrimento no  afasta de Deus, ou se estou  sofrendo, logo, estou pecando. E o sentimento da ansiedade, como os  outros sentimentos que nos afligem neste mundo, fazem parte da luta que  passamos todos os dias para nos aproximarmos de Deus, e nos mantermos  firmes e constantes junto a Ele.
O próprio Jesus nos disse que neste mundo sofreríamos aflições, mas para nos animarmos, pois Ele venceu o mundo.
Quanto à aflição em si, devemos pensar  que quanto mais colocamos Deus no centro da nossa vida, menos ansiedade  sentiremos. Quanto mais confiamos que suas promessas se cumprirão, menos  nos preocuparemos com a parte do nosso futuro que não controlamos, e  passamos a investir o nosso tempo no que podemos influenciar que é o que  plantamos hoje, e colheremos um dia, aqui na terra, ou na eternidade  com Cristo.
Autor: João Mateus Weschenfelder    

 
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