terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Carta ao Apóstolo Paulo (dias atuais)



Essa é uma carta ficcional, todavia, vê-se que se aproxima tanto da realidade dos pretensos líderes denominacionais e religiosos que deitá-mo-la aqui para que reflitam.
Qualquer coincidência é mera semelhança.
Conta-se que o Apóstolo Paulo enviou seu currículo para a Junta de Missões Mundiais de certa denominação, oferecendo-se para trabalhar como missionário.
Depois de algumas semanas, o Secretário da Junta escreveu-lhe esta carta, justificando por que não poderia aceitá-lo.

Ao Reverendo Saulo Paulo
Missionário Independente
Roma, Itália

Caro Sr. Paulo:
Recebemos recentemente seu currículo, exemplares de seus livros (epístolas) e o pedido para ser sustentado pela nossa Junta como missionário na Espanha.
Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos. Fizemos uma pesquisa exaustiva no seu caso.
Para ser bem claro, estamos surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui "passar" como missionário independente. Soubemos que sofre de uma deficiência visual que, algumas vezes, o incapacita até para escrever. Essa certamente é uma deficiência grande para qualquer pessoa. Nossa Junta requer que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras.
Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor e apóstolo muito estimado na cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor provocou tantos problemas que foi necessário convocar uma reunião especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém. Não podemos apoiar esse tipo de atitude.
Acha que é adequado para um missionário trabalhar meio-período em uma atividade secular? Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento.
Em sua carta à igreja de Filipos, o senhor admite que aquela seja a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro. Não entendemos o porquê, já que serviu a tantas igrejas.

É verdade que já esteve preso diversas vezes?
Alguns irmãos nos disseram que passou dois anos na cadeia em Cesárea e que também esteve preso em Roma, e em outros lugares. Não achamos adequado que um missionário da nossa Junta tenha folha corrida na Polícia. O senhor causou tantos problemas para os artesãos e Éfeso que eles o chamavam de "o homem que virou o mundo de cabeça para baixo". Sensacionalismo é totalmente desnecessário em Missões.
Deploramos, também, o vergonhoso episódio de fugir de Damasco escondido em um grande cesto. Estamos admirados em ver sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da cidade, tampouco são atacados por multidões enfurecidas. Alguma vez parou para pensar que palavras mais amenas poderiam ganhar mais ouvintes?
Remeto-lhe um exemplar do excelente livro "Como Ganhar os Judeus e Influenciar os Gentios”

Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como "Paulo, o velho". As normas de nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de certa idade.

Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu "um homem da Macedônia" e em outra ocasião diz que "foi levado até o Terceiro Céu e que ouviu palavras inefáveis". Afirma ainda que visse o Senhor e que ele o confortou. Achamos que a obra de evangelização mundial requer pessoas mais realistas e de mente mais prática.
Em toda a parte por onde andou, o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em conflito com os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem com seu próprio povo como pode querer servir no exterior?
Dizem que tem o poder de manipular serpentes. Na ilha de Malta, ao apanhar lenha, uma víbora se enroscou no seu braço picou-o, mas nada lhe ocorreu. Isso soa muito estranho para nós.
O senhor admite que enquanto esteve preso em Roma, "todos o esqueceram". Os homens bons nunca são esquecidos pelos seus amigos.
Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre, o latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e com seus planos mirabolantes.
Soubemos que teve uma discussão amarga com um colega missionário chamado Barnabé e que acabaram encerrando uma longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da obra de Deus.
O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como pastor. Em uma delas, acusou um dos membros de viver com a mulher de seu falecido pai, o que fez a igreja ficar muito constrangida e a excluir o pobre rapaz.
O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de Cristo. Suas duas cartas à igreja de Tessalônica são quase totalmente devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente falamos sobre esse assunto, que consideramos de menor importância.
Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar. Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia, Grécia, Itália,
e agora o senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a concentração é mais importante do que a dissipação dos esforços. Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho.
Em um sermão recente, o senhor disse "Longe de gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo".
Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento unificado, no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das Igrejas.
Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar alto, adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço. Já está provado que as pessoas perdem a capacidade de concentração após trinta ou quarenta minutos, no máximo. Nossa recomendação aos nossos missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e feche a boca em seguida.
O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura baixa, calvo, de aparência desprezível, de saúde frágil e que está sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem consegue dormir direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a madrugada para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma mente saudável em um corpo robusto. Uma boa noite de sono também é indispensável para garantir a disposição no trabalho no dia seguinte.
A Junta prefere enviar somente homens casados aos campos missionários. Não compreendemos nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico, abriu uma agência matrimonial para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes mulheres solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo.
Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que "lutou o bom combate". Dificilmente pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário.
Nenhuma luta é boa. Jesus veio, não para trazer a espada, mas a paz.
O senhor diz "lutei contra as bestas feras em Éfeso". Que raios quer dizer com essa expressão?
Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca encontrei um homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Junta de Missões Mundiais.
Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da prática missionária moderna.
Sinceramente,

A. Q. Cabeçadura (Pode ser qualquer grande líder que pensa mais em si que em Deus)
Secretário da Junta de Missões Mundiais
Autor: Anônimo

terça-feira, 17 de julho de 2012

A Evangelização é um ato de amor!



É intrigante saber que, nos dias de hoje, várias pessoas ainda não aceitaram a Verdade de Cristo, rejeitando Jesus em suas vidas. Por outro lado, aqueles que receberam a Palavra de Deus e a guardaram em seus corações, acabam em algum momento tentando passar essa informação adiante, no ato da evangelização, mas acabamos encontrando algumas pessoas que se recusam a aceitar e entender a Cristo. Pessoas que não querem abrir suas mente e seus corações para deixar Jesus entrar. Essa situação pode trazer, a um servo de Deus, um sentimento de frustração, pois todos que aceitam ao Senhor, amam a seu próximo e querem apresentar a todas as pessoas a salvação concedida por Jesus. Então quando encontramos indivíduos que são resistente à Palavra de Deus, acabamos ficando com a sensação de que falhamos no propósito da evangelização. Essas passagens abaixo nos mostram que até Jesus passou por esse tipo de situação. Ele operou milagres, curou enfermos e fez várias maravilhas quando veio ao mundo para ser crucificado, e mesmo assim havia aqueles que não aceitavam a Jesus como Salvador: 

Em João 10:25-28 diz: “Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.”. 
Em João 8:46 e 47 diz: “(...)E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.” 

Fica claro nesses versículos, que até quando Jesus evangelizou, havia aqueles que se recusaram a aceitá-lo. Isso mostra que quando um servo de Deus se dispõe a pregar, deve ter em mente que sua função é apensas transmitir. Se as pessoas que ouvem vão aceitar ou não, isso já não nos compete, pois o próprio Jesus não interferiu na opinião daqueles que não o aceitaram. Não devemos tentar interferir no livre arbítrio dos outros, ou até mesmo julgar o próximo por causa de sua opinião, nem o próprio Deus age assim, porque nós deveríamos? A evangelização é um ato de amor e o amor não é uma imposição. Ninguém ama por obrigação. Amamos porque queremos, porque sentimos o amor em nosso coração. 

Alguns, do povo Cristão, que na tentativa de evangelizar, não conseguem alcançar o coração do próximo, ficam frustrados, e acabam agindo com fanatismo, tentando impor a Palavra de Deus as pessoas e as vezes até fazem insinuações desagradáveis ou talvez até argumentações que soam como ameaça. Mas tenho certeza, que são poucos. E são pessoas que agem assim, não porque são arrogantes, mas porque não tem sabedoria. Cristãos que agem dessa forma, só fazem com que mais e mais pessoas se afastem da igreja. Todo servo de Deus que se dispõe a evangelizar, deve fazê-lo demonstrando todo o amor que sentimos por Deus e que recebemos da parte Dele. Aprendi que a melhor forma de evangelizar alguém é através do exemplo e do testemunho. Se eu não consigo demonstrar o amor que sinto de Deus, como sou capaz de apresentar um Deus que é amor? 

Se Deus realmente quisesse, Ele poderia fazer de todo ser humano um “robozinho” que acata as ordens Dele sem questionar e pronto! Mas não, Deus quer que cada um de nós O sirvamos porque assim escolhemos, por vontade própria. Deus deseja que nós O amemos, porque queremos amá-lo e não porque devemos. Deus respeita a opinião e a vontade das pessoas, porque os servos Dele não agiriam da mesma forma? Então evangelizadores de plantão... Evangelizar é necessário, mas com sabedoria, pois a intenção da evangelização é aproximar as pessoas de Deus e não afastá-las. Devemos falar da palavra e depois orar pela pessoa, pois só o Senhor pode agir a partir daí. A nossa alçada acaba quando o livre arbítrio do outro entra em ação.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Aliança Eterna



Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios.
Salmos 89:34
Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios.
Salmos 89:34
Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios.
Salmos 89:34

Frankcimarks Oliveira

Não quebrarei a minha aliança, nem destruirei o que saiu dos meus lábios( Sl 89.34)

A Bíblia é muito enfática ao dizer que Deus vela para cumprir sua palavra. Afinal, ele difere do homem carnal , mentiroso e infiel, exatamente porque é Deus. Já imaginou se Deus fosse mentiroso? Como poderíamos confiar Nele se ele demonstrasse possuir falhas em seu caráter? Por ser Deus perfeito, podemos descansar em suas palavras de vida e esperança.

Também eu me lembrarei da minha aliança com Jacó, e também da minha aliança com Isaque, e também da minha aliança com Abraão me lembrarei, e da terra me lembrarei. Levítico 26:42  

Deus está o tempo todo lembrando-se de tudo aquilo que ele disse e irá cumprir tudo que tem falado ao longo da história por meio de seus santos profetas. Ninguém poderá acusá-lo de ter esquecido de executar qualquer uma de suas  promessas.

E confirmou o mesmo a Jacó por lei, e a Israel por aliança eterna,Salmos 105:10 

Podemos perceber na Bíblia que muitas promessas de Deus dependiam exclusivamente de Deus para que fossem alcançadas. Ele mesmo chamara Abrão de sua terra e lhe deu promessas. Ele lhe deu um filho na velhice, prova de que tudo dependia exclusivamente Dele. Esta promessa não foi feita a Abrão por causa de suas virtudes,pois ele demonstrara em certo momento de sua vida uma incredulidade. Isaque e Jacó não foram diferentes. Se observarmos bem a vida de Jacó veremos que o tempo todo Deus usara de misericórdia com ele para que suas promessas se cumprissem. Por que é assim? Ora, Deus promete-nos algo não por ver em nós alguma qualidade ou mérito, mas ele olha para sí mesmo e sanciona seus decretos divinos. Não depende de quem corre a carreira, mas de quem vocacionou. A aliança de Deus é eterna, por isso foi feita fora do tempo. O que vemos é a manifestação temporal daquilo que o Eterno projetara no infinito.

E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente. Gênesis 17:2  

Veja a conjugação dos verbos em Gênesis. Eu porei e multiplicarei. Ambos recaem sobre a pessoa de Deus. Abraão é apenas um objeto ou alvo da aliança. Ele é um mero sujeito passivo que recebe tudo por graça a bondade divina.

Na Bíblia existem várias alianças entre Deus e os homens. Estes últimos sempre quebraram as regras e normas estipuladas pelo Senhor. Muitas vezes sofreram o dano por isso. Entretanto, há também na Bíblia aquilo que chamamos de ato incondicional de Deus. Jesus é a prova desta aliança, pois sua vinda não dependia da fidelidade de seu povo, porque foi exatamente pelos pecados deste povo que ele morreu na cruz:

De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. Hebreus 7:22  

Jesus Cristo é fiador de uma nova aliança feita entre ele e Deus. Nós somos seus co-herdeiros e nos beneficiamos com sua obediência e integridade diante de Deus.É por causa dele que não somos destruídos. É por causa de sua obra que estamos livres da condenação. Esta aliança é a verdadeira aliança, não envelhece nem se torna obsoleta.

Esta aliança é uma aliança de salvação, que mesmo sendo tão grandiosa e podendo salvar o mundo inteiro, irá apenas s
Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. Mateus 26:28  
alvar "muitos" e não todos. Do mesmo modo que Deus escolhera Abraão, Isaque, Jacó, Davi. Ele escolhera aqueles que estarão debaixo do sangue desta aliança. Não depende de nós, mas Dele que nos chama.

Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,Hebreus 13:20  

O Sangue desta aliança fora visto lá na eternidade, porque Jesus é chamado de o cordeiro morto antes da fundação do mundo. Logo, antes mesmo de o cosmo existir e ter caído em pecado, Deus já havia salvo para si um povo redimido neste sangue.Este povo é o rebanho de Cristo Jesus, que conhece cada uma de suas ovelhas pelo nome. Desde quando? Desde os tempos antigos.
Esta aliança fora pregada por vários profetas e interpretada por Paulo e os demais apóstolos nestes últimos dias:

Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi. Isaías 55:3  

Pelo caminho de Sião perguntarão, para ali voltarão os seus rostos, dizendo: Vinde, e unamo-nos ao SENHOR, numa aliança eterna que nunca será esquecida. Jeremias 50:5  

Jesus cumpriu sua parte no pacto ao bradar: "está consumado". Mas afinal por que ele disse isso? Para que todos soubessem que a salvação foi efetuada por Deus e não por homens. Ele registrou : cumpri tudo que prometi , ó Pai, agora resta a ti guardá-los até aquele Dia!

E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.Hebreus 9:15


 Davi é um exemplo da incondicionalidade desta aliança, pois ele antes de morrer reconheceu que não merecia tal juramento divino de tão grande fidelidade para com ele:

Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo uma aliança eterna, que em tudo será bem ordenado e guardado, pois toda a minha salvação e todo o meu prazer está nele, apesar de que ainda não o faz brotar. 2 Samuel 23:5  

Deus é quem prometeu e é o responsável por nossas vidas. Ele começou a obra e irá terminá-la: Ele transforma os corações pecadores em corações quebrantados, que reconhecem sua indignidade e que dão glória a infinita misericórdia de Deus Pai.

E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim. Jeremias 32:40 

segunda-feira, 11 de junho de 2012


De tornar a congregar em Cristo Todas as coisas( Ef 1.10 a)



Deus em sua infinita Majestade criou tudo o que existe. Sua glória foi revelada nas coisas visíveis e invisíveis. Seu poder pôde ser contemplado pelos seres criados.
Deus em sua infinita bondade quis compartilhar com suas criaturas a beleza de existir, afinal só Deus existia no princípio e  somente Ele podia contemplar a beleza de sua Glória. Por isso mesmo fomos criados, para contemplarmos a grandeza de um Ser Maravilhoso e pra lhe rendermos Glória.

O que levaria o homem a afastar-se de um Deus tão glorioso, resplandecente ,belo e infinito? Se um dia usufruíra dessa tão doce presença, como pôde simplesmente abandonar algo tão indescritível?

O que sabemos é que o homem perdera esse privilégio graças a sua desobediência. Em sua liberdade escolhera afastar-se dessa Glória, que outrora só podia ser vista por Deus e pelos anjos. Havia desde então um abismo que distanciava a criatura de seu Criador. O homem estava condenado a jamais ver aquela Luz que um dia enchera seus olhos de encanto. Teria de perambular até sua morte por caminhos áridos e tristes, escuros e frios.

No jardim ele encontrava-se com Elohim, apreciava sua beleza e tocava na vida. Comia dos frutos na companhia do próprio Lavrador do mundo e de repente viu-se completamente perdido.
Muitos achavam que era o fim do relacionamento de Deus com seus seres criados. Entretanto, Deus surpreendera a todos quando providenciara um sacrifício capaz de restaurar e restabelecer o elo perdido: Cristo, a esperança da Glória.

Em Cristo podemos vivenciar ainda que parcialmente aquela Glória que nosso Pai Adão viveu com Deus. Agora não vemos completamente essa Glória, mas um dia quando estivermos no céu com Cristo, então conheceremos Deus em todo seu fulgor.
Experimentaremos a  profundeza, o cumprimento e a largura dessa experiência, não por um determinado período de tempo, mas por toda a eternidade. Agora oramos como Cristo orou a seu Pai:

“Dá-me aquela glória que eu tinha contigo antes da fundação do mundo.”

Ansiamos a cada dia por essa glória. Na verdade vivemos em profunda expectativa , esperando o aparecimento de Cristo em seu poder e sua Glória. Assim como Moisés dizemos: Mostre-nos sua glória!

Como Isaías pôde ver a Glória de Deus sobre o trono, assim o veremos sobre todos os redimidos. Reinando como Rei da Glória, cheio de Graça e de verdade. Resplandecendo como o sol na sua força. Brilhante como o bronze no fogo é a semelhança de sua glória.

Contudo,para sempre ficaremos perplexos com a grandeza da glória de sua graça. A eternidade não será bastante para experimentarmos a dimensão dessa glória, afinal foi para isto que Deus nos escolheu e nos criou no princípio e foi por isso que permitiu a queda humana: para revelar-nos a sua gloriosa graça.

Estávamos longe, mas agora estamos perto. Não víamos, mas agora podemos ver sua face. Ele tornou a nos congregar consigo. Ele nos restituiu a glória perdida de sua presença. Amém.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Desistiu? Por quê?


Altos e Baixos. Palavras "hereditárias" que estão inseridas no meio da nossa realidade. Sabemos que a vida é repleta de surpresas, ora agradáveis ora desagradáveis. É a lei natural da vida desde que Adão e Eva desobedeceram a Deus no paraíso e comeram o fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Todos nós passamos por situações complicadas em algum momento de nossas vidas que nos deixam cansados e desanimados para prosseguir a nossa caminhada na terra em direção à Salvação Eterna. Ao andarmos, na maioria das vezes, encontramos diversos obstáculos que nos impedem de atingir as nossas metas e planos planejados por Deus. 
Isso acontece em decorrência das lutas da vida, das setas malígnas, das tristezas e decepções, mas temos um Deus a quem podemos recorrer e Ele prometeu renovar as nossas forças e tirar todo o nosso cansaço e desânimo.
"Ele dá força ao cansado e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor." Isaías 40:29.
Nós, Cristãos, sempre passamos por tentações, lutas e provações, uns desistem no meio do percurso outros encaram o problema, colocando-o nas mãos do Senhor e, consequentemente, saem vencedores, porque acreditou na Palavra e não desistiram, seguiram firme, com fé e perseverança, cada qual a sua caminhada.
Quantos cristãos desistiram de caminhar na presença do Senhor porque a sua vitória estava demorando. É uma "imperdoável" ignorância por parte dos mesmos, pois quem conhece verdadeiramente a Palavra sabe que Deus atende os nossos pedidos, mas no tempo planejado por Ele. Muitos querem a sua Benção de imediato, sem antes se entregar de corpo e alma, lê-se uma vida de renúncia.
As nossas vidas já têm um próposito de conquistas e vitórias antes mesmos de nascermos, quando ainda estávamos no ventre de nossas mães. Antes da nossa chegada ao mundo, Deus já havia planejado cuidadosamente os nossos caminhos na trilha da vida.
Por causa disso, o inimigo, astuto e perigoso, morre de ódio e raiva, tentando-nos desviar dos caminhos planejados por Deus, armando diversas ciladas com o objetivo de nos impedir de receber as nossas riquíssimas e abençoadas Bênçãos.
Caso isso aconteça, não desista! Segue firme na sua trilha e verás uma luz te esperando em cada ponto da mesma. São luzes que refletem o amor, a amizade, a paz, a união, a prosperidade, a saúde... e representam a sua vitória.
Desistiu? Por quê? Não sejas fraco, receba esse Deus maravilhoso em sua vida, busque força nEle, espere nEle e ande com Ele! E sinta plenamente o seu refrigério.

Thiago de Meira Rezende

sexta-feira, 16 de março de 2012

Meu Versículo



Porque o meu Deus é poderoso pra fazer, infinitamente mais, abundantemente além de tudo aquilo que pedimos ou pensamos, pelo seu poder que em nós opera. Efesios 3: 20.
Este versículo faz parte da minha vida desde a minha pré-adolescência e, consequentemente, tem sido vida pra mim, minha casa e meus negócios.
Confiar na Palavra de Deus é algo muito particular. Você tem a opção de crer ou não. De experimentar dos efeitos ou não. A Bíblia diz que Deus nos amou mesmo sendo pecadores. E não consigo idealizar isso na formatação humana que somos, pois o amor de Deus vai além. Além de nos amar sendo maus, tropeçamos sempre, erramos diariamente... Mas Ele nos amou. E todo esse amor já basta para que sejamos felizes, completos e livres.
Mas Deus sempre vai além do que possamos imaginar...
Deus tem desejo de surpreender cada um de nós que cremos na sua Palavra. E como creio plenamente na Palavra de Deus quero incentivar você a fazer o mesmo e permitir que Deus faça algo por você. Deus pode te surpreender com coisas além do que você pode ou imagina.
O que você anda desejando?
O que você anda pensando?
O Poder de Deus que opera o impossível pode atingir o abundante por você através da graça, vida e misericórdia. Isso porque Deus não vê você como eu vejo... como seus amigos veem...
Deus te vê como realmente és.
Então entenda que Deus é poderoso pra fazer infinitamente mais por você!
O que você precisa pra hoje?
O Poder de Deus vai operar em você, caso permitir.
Permita... será surpreendente! E você me dirá como foi a experiência.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

“Disciplina”

Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar.          MARCOS 9:42
Contabilizamos hoje, em nossa era cristã, um grande número de desviados da Casa de Deus, e este número apesar de termos alguns que se desviaram voluntariamente, por nunca terem encontrado atrativo algum em Cristo (lamentável para eles), temos na sua maior parte aqueles que foram humilhados e empurrados para fora, sem compaixão, amor, misericórdia e compreensão por intermédio de seus pastores.
Tem muito pastor que confunde amor com a complacência, com o pecado, pensam se não disciplinar será visto como um pastor das portas largas e com isto acaba deixando de praticá-lo, lançando mão de recursos meramente fundamentados por homens desprovidos da sabedoria de Deus e mata a alma, através da disciplina, no momento que ela mais precisa de ajuda, tirando-lhe até mesmo a oportunidade de participar da Ceia do Senhor.
Paulo aos Coríntios diz:
Examine-se o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice – I Co 11.28.
Deus outorga ao próprio homem, particularmente diante Dele, examinar-se para ver se tem condições de participar da Ceia do Senhor, Ele, Deus, não exclui ninguém deste cerimonial que é a celebração da morte e ressurreição de Cristo.
Em lugar nenhum da Bíblia encontraremos um versículo sequer discorrendo sobre a autoridade do homem (seja ele pastor ou não) sobre outro homem, no sentido de barrar a sua participação na Ceia, quem o faz, o faz baseado em seu próprio juízo particular.
Se alguém participa da mesa do Senhor indignamente, o próprio Deus lhe dá a correção, por causa disto, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem – I Co 11.30. Quem tem poder de subjugar o homem a esta condição de fraqueza, doença e sonolência espiritual, como forma de disciplina, a não ser o Espírito de Deus?
Encontramos algumas passagens na Bíblia onde alguns personagens queriam impedir outros de manter comunhão com Deus, vemos até mesmo o exemplar homem de Deus, Josué, tentando incentivar Moisés a impedir Eldade e Medade de profetizarem no arraial – Nm 11.26 – 29; os discípulos tentaram impedir que as criancinhas se achegassem a Jesus – Mt 19.13,14, o príncipe da sinagoga queriam impedir a Jairo de clamar a Jesus pela cura de sua filha – Lc 8.49, mas Jesus não é propriedade particular de ninguém, Ele morreu por todos e é o Advogado de todos, portanto, se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça – I Jo 1.10.
Creio ser necessária algumas regras dentro de uma organização religiosa, para que não sejam atropeladas a ética, a moral, a liturgia e a boa convivência social entre os demais crentes, até concordo, por causa da gravidade do pecado, que se afaste alguém que tenha uma responsabilidade em departamentos ou exerça um ministério, mas com relação à relacionamento espiritual íntimo com Deus, isto somente diz respeito a Deus e ao homem, que são unidos através de Jesus Cristo, o mediador entre Deus e os homens, e a Ceia do Senhor é um ato espiritual que traz cura espiritual, impedir o crente de participar deste ato, pra mim, se assemelha a proibir um crente de orar, já pensou? Um pastor chegar para um crente disciplinado e dizer: _ No período em que você estiver em disciplina, não poderá orar! Mas é o que fazem com relação à Ceia.
Irmãos, existem coisas em nosso meio sendo praticadas, que ultrapassam o meu limite de compreensão, fico imaginando um crente que arrependido, procurou o seu pastor e confessou o seu pecado, sendo proibido de cear, por ato da disciplina deste pastor, então neste período de disciplina Jesus volta e o crente disciplinado é arrebatado e vai cear no céu com o Senhor, ora, a ceia que se celebra na terra é mais santa e excelente do que a que celebraremos no céu? A disciplina do pastor terreno é mais rigorosa e eficiente do que a do Sumo Pastor?
São estes tipos de excessos que devemos atentar, analisar e corrigir, pois por conta deles muitas almas jazem no inferno, pois lhes tiraram a alegria de celebrar a vitória de Cristo, de participarem da Ceia, as subjugaram à humilhação e constrangimento ilegal diante dos olhos do povo e elas foram embora e nunca mais voltaram.
Tenho dito em algumas oportunidades e volto a repetir: A disciplina praticada em muitas igrejas não encontra respaldo bíblico e doutrinário, pois em muitos casos é aplicada em crentes que se arrependeram de um erro e procuraram o ministério de suas respectivas igrejas para confessar, erro que poderia até mesmo ter ficado em oculto que ninguém o saberia, mas revelado pelo praticante, como prova de um autêntico arrependimento.
Muitos se baseiam no caso do irmão de Corinto, que mantinha relações sexuais e convivia com a mulher de seu pai, para aplicar a disciplina na igreja, a ocorrência com o irmão da igreja de Corinto é um caso em que o irmão foi descoberto na prática do pecado e continuou praticando-o, então o apóstolo Paulo com muita propriedade, escreve à igreja que se omitiu com relação a este fato e a repreende, determinando que este irmão, a quem denomina de iníquo, seja literalmente expulso da comunidade, do convívio com outros irmãos.

Existem casos que ocorrem em nossas igrejas, que não há outro remédio, a não ser o afastamento do irmão que não quer largar o pecado, é o que Paulo chama de entregue a satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus e isto consiste em criar no transgressor uma angustia espiritual por estar afastado da comunhão e fazer ressurgir em seu coração o anelo de retornar, o que não é o caso de quem já se arrependeu e procurou e confiou no seu pastor para confessar, que logo após confessar é repudiado.
É por isto que condeno a maneira como se disciplina nas igrejas, ela guarda literalmente cunho de exclusão da comunidade para sempre, pois não há trato do disciplinado através de quem disciplina.
Depois que Paulo mandou expulsar o irmão da igreja de Corinto na 1ª carta - I Co 5, ele na 2ª carta discorre sobre o mesmo assunto:
De maneira que pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja de modo algum devorado de demasiada tristeza.
Por isso vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.
E para isso vos escrevi também, para por esta prova saber se sois obedientes em tudo.
E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás;
Porque não ignoramos os seus ardis – II Co 2.7-11.

Existem hoje no mundo, muitos irmãos disciplinados que foram devorados de demasiada tristeza e satanás não perde tempo, ele anda ao derredor buscando a quem possa tragar e infelizmente, muitos pastores estão jogando os crentes às garras dele, veja quem são estes pastores neste versículo:
Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.
Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas – Jo 10.12,12.

Por muitos anos se tolerou um estilo de pastor afastado das ovelhas, muitos deles até mesmo se posicionam acima de Deus e não mantêm nenhum relacionamento pastoral com elas, no sentido de cuidar, tratar das feridas e consolar, na intenção de ganhá-las e trazer para perto de si, mas as tratam como se fossem um peso em suas vidas, um objeto qualquer, que não têm sentimentos, que não sentem fraquezas, por este motivo Jesus também veio em forma de carne, para experimentar as nossas fraquezas – Hb 4.15, pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados – Hb 2.17,18.
Uma ovelha quando cai em pecado precisa ser socorrida e não disciplinada, a disciplina no sentido de afastar do Corpo de Cristo é um ato que só pertence a Deus, pois não existe homem na face da terra que possa ou tenha poder de excluir um membro do Corpo de Cristo.
A passagem mais completa com relação à disciplina que encontramos na Bíblia está na carta aos Hebreus, nela o autor discorre sabiamente sobre o assunto em pauta quando escreve:
Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por Ele, fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija? – Hb 12.5-7. Aleluia!
Deus tem os seus meios e métodos de disciplinar os seus filhos, isto é atributo Dele, como está escrito: Eu repreendo e castigo a todos quanto amo – Ap 3.19,  mas os homens com base nestas palavras assumem o papel de disciplinadores como se a Bíblia lhes outorgasse esta atribuição e cometem atrocidades irreversíveis na vida de seus liderados, pois disciplinam sem amor, não acompanham o disciplinado no período de disciplina.
Imaginem o desprezo que passa um disciplinado, execrado como se fosse um leproso no tempo da lei, não recebe um telefonema, uma carta, uma palavra e pra voltar ao convívio da igreja, tem que procurar o pastor para se reconciliar ao invés do pastor procurá-lo, são os valores bíblicos sendo invertidos, pastores do próprio ventre, sendo apascentados no lugar de apascentarem, ignorando que importa deixar as noventa e nove no aprisco e ir cuidar da que se desgarrou, o senhor já fez isto hoje pastor? Procuraste alguma ovelha desgarrada? Trataste as suas feridas? As protegeu dos lobos? Ou o senhor mesmo é este lobo? Deus está vendo hem!
Outra situação ridícula que presenciamos nestas disciplinas, é quando o disciplinado volta à comunhão, em algumas igrejas o mesmo é constrangido a ir lá à frente da igreja e recitar a frase:
_ Irmãos eu quero pedir perdão primeiramente a Deus e depois a igreja, os irmãos me perdoam?
Aí a igreja toda diz:
 _ Amém!!!!
Isto é um ritual legalista e eivado de religiosidade, não guarda cunho espiritual nenhum, além de colocar numa situação constrangedora o disciplinado.
E o interessante é que em muitos casos, a igreja que diz o amém, nem sabe o que o disciplinado praticou para perdoá-lo.



Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão. ROMANOS 14:13

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A VIDEIRA E AS ESTAÇÕES DA VIDA!

Certa vez Jesus caminhando, provavelmente próximo ao jardim do Getsêmani, levou os seus discípulos a uma vinha, onde passou a lhes ensinar várias lições, dentre as quais gostaria de destacar uma em especial.


"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos."
João 15:1-8
A videira é uma planta produtiva; uma única videira produz muitas uvas. No Antigo Testamento as uvas simbolizavam a fertilidade de Israel na realização da obra de Deus na terra. Assim também o Pai deseja que todos nós, ligados a Videira Verdadeira que é Cristo, possamos dar muitos frutos.
Mas existe uma coisa que todos nós precisamos aprender. Sem a mudança das estações, as videiras jamais produziriam frutos. Cada estação fornece algo de que a videira necessita para o seu crescimento contínuo. A primavera traz as chuvas e os dias brandos para gentilmente estimular o crescimento que só chegará à completa maturidade no vibrante calor do verão. O outono é o tempo da colheita, e o inverno traz à videira o repouso, que é muito necessário, bem como uma nova etapa em sua existência. Sem este repouso, a videira não seria suficientemente forte para enfrentar novamente o ciclo para a próxima colheita.
"Enquanto durar a terra, plantio e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite jamais cessarão."
Gênesis 8:22
As estações, que estão em mudança constante, também determinam as tarefas do lavrador da vinha.  Se ele tentar colher uvas na primavera, somente encontrará os pequenos frutos de uma colheita por vir. Se tentar podar no verão, destruirá a vinha que está compromissado a cuidar.
Precisamos aprender que existem estações na vinha do Pai. "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu" (Eclesiastes 3:1).
Deus trabalha conosco em épocas diferentes, de diferentes maneiras.
Algumas vezes parece que a nossa vida até borbulha de tanta alegria; para onde quer que nos voltemos, vemos a mão de Deus se movendo. Em outras épocas, as necessidades nos apertam de todos os lados. Então, encontramo-nos muito mais frequentemente nos arrependendo do que nos regozijando.
Se não compreendermos que Deus trabalha em estações, cometeremos o engano de assumir que os momentos de euforia representam o que o Cristianismo deve constantemente ser, e que qualquer coisa menos do que isto é uma fonte de contínua condenação.
Sem a mudança das estações, as vinhas jamais seriam frutíferas. Do mesmo modo, o nosso crescimento espiritual depende de um "clima mutável" – estações, quando de fato o trabalho de Deus para a nossa vida é feito sob medida, de acordo com as nossas circunstâncias pessoais.
As estações são planejadas por Deus, enquanto Ele alimenta as nossas vidas em direção à frutificação. Estações que trazem um equilíbrio saudável de alegria e desafio, de diligentes esforços e repouso renovador.
Nós devemos aprender não apenas a abraçar a estação em que nos encontramos, a nos regozijar nos seus dons e enfrentar os seus desafios, mas também saber que em breve poderá vir novamente uma troca de estações.
Salomão continuou dizendo em Eclesiastes: "há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz." (Eclesiastes 3:12-8).
O ciclo do cuidado de Deus é sempre digno de confiança. Mesmo quando não possamos vê-lo, Ele está trabalhando pra trazer frutos à nossa vida. A chave para permanecer na Videira é procurar compreender a maneira como Deus está trabalhando em nossa vida em qualquer que seja a estação pela qual estejamos passando.
E lembre-se: A vinha é de Deus. Ele determina as estações de nossa vida – quando podar, quando alimentar ou quando colher. Somos as varas em sua videira, privilegiados para crescer, desabrochar e dar frutos – para seguir o Seu plano perfeito através de todas as estações da nossa vida.
Deus te abençoe!
(Enviado por e-mail por minha amiga Arlete Ausech)