sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A BÍBLIA TEM PODER


A Bíblia tem poder!
Não, não é simplesmente deixa-la aberta em algum lugar que vai causar algum efeito.
Não, também não adianta ler como se lê uma revista. Carrega-la? Não tem nada de poderoso nisso e pode até se tornar rídiculo, dependendo de suas atitudes.
Não, ela não é um livro! Ela, quando lida, ouvida e obedecida, se torna a inerrante, infálivel, perfeita e eterna Palavra de Deus - poderosa para transformar qualquer criatura humana presa no pecado, em um novo ser, livre para vencer! 

Elias Andrade

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Carta ao Apóstolo Paulo (dias atuais)



Essa é uma carta ficcional, todavia, vê-se que se aproxima tanto da realidade dos pretensos líderes denominacionais e religiosos que deitá-mo-la aqui para que reflitam.
Qualquer coincidência é mera semelhança.
Conta-se que o Apóstolo Paulo enviou seu currículo para a Junta de Missões Mundiais de certa denominação, oferecendo-se para trabalhar como missionário.
Depois de algumas semanas, o Secretário da Junta escreveu-lhe esta carta, justificando por que não poderia aceitá-lo.

Ao Reverendo Saulo Paulo
Missionário Independente
Roma, Itália

Caro Sr. Paulo:
Recebemos recentemente seu currículo, exemplares de seus livros (epístolas) e o pedido para ser sustentado pela nossa Junta como missionário na Espanha.
Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos. Fizemos uma pesquisa exaustiva no seu caso.
Para ser bem claro, estamos surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui "passar" como missionário independente. Soubemos que sofre de uma deficiência visual que, algumas vezes, o incapacita até para escrever. Essa certamente é uma deficiência grande para qualquer pessoa. Nossa Junta requer que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras.
Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor e apóstolo muito estimado na cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor provocou tantos problemas que foi necessário convocar uma reunião especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém. Não podemos apoiar esse tipo de atitude.
Acha que é adequado para um missionário trabalhar meio-período em uma atividade secular? Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento.
Em sua carta à igreja de Filipos, o senhor admite que aquela seja a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro. Não entendemos o porquê, já que serviu a tantas igrejas.

É verdade que já esteve preso diversas vezes?
Alguns irmãos nos disseram que passou dois anos na cadeia em Cesárea e que também esteve preso em Roma, e em outros lugares. Não achamos adequado que um missionário da nossa Junta tenha folha corrida na Polícia. O senhor causou tantos problemas para os artesãos e Éfeso que eles o chamavam de "o homem que virou o mundo de cabeça para baixo". Sensacionalismo é totalmente desnecessário em Missões.
Deploramos, também, o vergonhoso episódio de fugir de Damasco escondido em um grande cesto. Estamos admirados em ver sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da cidade, tampouco são atacados por multidões enfurecidas. Alguma vez parou para pensar que palavras mais amenas poderiam ganhar mais ouvintes?
Remeto-lhe um exemplar do excelente livro "Como Ganhar os Judeus e Influenciar os Gentios”

Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como "Paulo, o velho". As normas de nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de certa idade.

Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu "um homem da Macedônia" e em outra ocasião diz que "foi levado até o Terceiro Céu e que ouviu palavras inefáveis". Afirma ainda que visse o Senhor e que ele o confortou. Achamos que a obra de evangelização mundial requer pessoas mais realistas e de mente mais prática.
Em toda a parte por onde andou, o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em conflito com os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem com seu próprio povo como pode querer servir no exterior?
Dizem que tem o poder de manipular serpentes. Na ilha de Malta, ao apanhar lenha, uma víbora se enroscou no seu braço picou-o, mas nada lhe ocorreu. Isso soa muito estranho para nós.
O senhor admite que enquanto esteve preso em Roma, "todos o esqueceram". Os homens bons nunca são esquecidos pelos seus amigos.
Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre, o latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e com seus planos mirabolantes.
Soubemos que teve uma discussão amarga com um colega missionário chamado Barnabé e que acabaram encerrando uma longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da obra de Deus.
O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como pastor. Em uma delas, acusou um dos membros de viver com a mulher de seu falecido pai, o que fez a igreja ficar muito constrangida e a excluir o pobre rapaz.
O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de Cristo. Suas duas cartas à igreja de Tessalônica são quase totalmente devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente falamos sobre esse assunto, que consideramos de menor importância.
Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar. Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia, Grécia, Itália,
e agora o senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a concentração é mais importante do que a dissipação dos esforços. Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho.
Em um sermão recente, o senhor disse "Longe de gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo".
Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento unificado, no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das Igrejas.
Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar alto, adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço. Já está provado que as pessoas perdem a capacidade de concentração após trinta ou quarenta minutos, no máximo. Nossa recomendação aos nossos missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e feche a boca em seguida.
O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura baixa, calvo, de aparência desprezível, de saúde frágil e que está sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem consegue dormir direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a madrugada para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma mente saudável em um corpo robusto. Uma boa noite de sono também é indispensável para garantir a disposição no trabalho no dia seguinte.
A Junta prefere enviar somente homens casados aos campos missionários. Não compreendemos nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico, abriu uma agência matrimonial para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes mulheres solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo.
Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que "lutou o bom combate". Dificilmente pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário.
Nenhuma luta é boa. Jesus veio, não para trazer a espada, mas a paz.
O senhor diz "lutei contra as bestas feras em Éfeso". Que raios quer dizer com essa expressão?
Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca encontrei um homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Junta de Missões Mundiais.
Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da prática missionária moderna.
Sinceramente,

A. Q. Cabeçadura (Pode ser qualquer grande líder que pensa mais em si que em Deus)
Secretário da Junta de Missões Mundiais
Autor: Anônimo

terça-feira, 17 de julho de 2012

A Evangelização é um ato de amor!



É intrigante saber que, nos dias de hoje, várias pessoas ainda não aceitaram a Verdade de Cristo, rejeitando Jesus em suas vidas. Por outro lado, aqueles que receberam a Palavra de Deus e a guardaram em seus corações, acabam em algum momento tentando passar essa informação adiante, no ato da evangelização, mas acabamos encontrando algumas pessoas que se recusam a aceitar e entender a Cristo. Pessoas que não querem abrir suas mente e seus corações para deixar Jesus entrar. Essa situação pode trazer, a um servo de Deus, um sentimento de frustração, pois todos que aceitam ao Senhor, amam a seu próximo e querem apresentar a todas as pessoas a salvação concedida por Jesus. Então quando encontramos indivíduos que são resistente à Palavra de Deus, acabamos ficando com a sensação de que falhamos no propósito da evangelização. Essas passagens abaixo nos mostram que até Jesus passou por esse tipo de situação. Ele operou milagres, curou enfermos e fez várias maravilhas quando veio ao mundo para ser crucificado, e mesmo assim havia aqueles que não aceitavam a Jesus como Salvador: 

Em João 10:25-28 diz: “Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.”. 
Em João 8:46 e 47 diz: “(...)E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.” 

Fica claro nesses versículos, que até quando Jesus evangelizou, havia aqueles que se recusaram a aceitá-lo. Isso mostra que quando um servo de Deus se dispõe a pregar, deve ter em mente que sua função é apensas transmitir. Se as pessoas que ouvem vão aceitar ou não, isso já não nos compete, pois o próprio Jesus não interferiu na opinião daqueles que não o aceitaram. Não devemos tentar interferir no livre arbítrio dos outros, ou até mesmo julgar o próximo por causa de sua opinião, nem o próprio Deus age assim, porque nós deveríamos? A evangelização é um ato de amor e o amor não é uma imposição. Ninguém ama por obrigação. Amamos porque queremos, porque sentimos o amor em nosso coração. 

Alguns, do povo Cristão, que na tentativa de evangelizar, não conseguem alcançar o coração do próximo, ficam frustrados, e acabam agindo com fanatismo, tentando impor a Palavra de Deus as pessoas e as vezes até fazem insinuações desagradáveis ou talvez até argumentações que soam como ameaça. Mas tenho certeza, que são poucos. E são pessoas que agem assim, não porque são arrogantes, mas porque não tem sabedoria. Cristãos que agem dessa forma, só fazem com que mais e mais pessoas se afastem da igreja. Todo servo de Deus que se dispõe a evangelizar, deve fazê-lo demonstrando todo o amor que sentimos por Deus e que recebemos da parte Dele. Aprendi que a melhor forma de evangelizar alguém é através do exemplo e do testemunho. Se eu não consigo demonstrar o amor que sinto de Deus, como sou capaz de apresentar um Deus que é amor? 

Se Deus realmente quisesse, Ele poderia fazer de todo ser humano um “robozinho” que acata as ordens Dele sem questionar e pronto! Mas não, Deus quer que cada um de nós O sirvamos porque assim escolhemos, por vontade própria. Deus deseja que nós O amemos, porque queremos amá-lo e não porque devemos. Deus respeita a opinião e a vontade das pessoas, porque os servos Dele não agiriam da mesma forma? Então evangelizadores de plantão... Evangelizar é necessário, mas com sabedoria, pois a intenção da evangelização é aproximar as pessoas de Deus e não afastá-las. Devemos falar da palavra e depois orar pela pessoa, pois só o Senhor pode agir a partir daí. A nossa alçada acaba quando o livre arbítrio do outro entra em ação.